17 fevereiro, 2013

“O Arquiteto”



“O Arquiteto”
Técnica Mista s/Tela 90x60 2013
Carmen-Lara

Esta é a real iniciação: Tornar-se uno em sua mente.

A Geometria é a quinta das 7 artes liberais, dos 7 ofícios.
Geometria significa medida da Terra
Geo – Terra
Metrona – medida
(…) que todas as artes só existem
Por causa da Geometria (…)
(…)
Ora, a proporção é medida
E a ferramenta ou instrumento
É a Terra,
Se a geometria é
Medida da Terra,
Podemos dizer que todos os homens
Vivem pela Geometria.
(…)
Fonte: Maçonaria – Escola de Mistérios – A Antiga Tradição e seus Símbolos de
Wagner Veneziani Costa


28 janeiro, 2013

Obreiro – UNO em Sua Mente



Obreiro – UNO em Sua Mente


“Eu vos digo: mesmo que os Homens permaçam calados, as pedras um dia falarão.”
Lucas 

Técnica Mista s/tela 65x55 2013

18 junho, 2012

Na Arte Real


Técnica Mista s/Tela
60x90 2012

Interpretação da Autora:

“Na Arte Real”
Os Obreiros, no seu incessante trabalho na construção de  Templos à virtude, sob o compromisso da rectidão e justiça, pela qual um maçon pauta a sua conduta.
Com zelo e fervor determinado pelo vermelho, a sabedoria e magnificiência inspirada no amarelo com a candura do branco.
Sempre sob o olhar do G.A.D.U.

Carmen-Lara

14 abril, 2012

"Obreiro" Obra em Exposição no PORTO - GALERIA ANTIGUIDADES RUI LARANJEIRA - FOZ DO DOURO - Rua de Diu - nº 7



Interpretação da Autora:

O Obreiro a trabalhar no seu ideal de perfeição: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Amor à justiça e o dever de agir sempre direccionado para o bem, para si, para seus irmãos e para a sociedade.
Carmen-Lara




29 março, 2012

"História da Maçonaria"


 Acrílico s/ Tela  120X100 2010

    Em exposição permanente no Grémio Lusitano
 Grande Oriente Lusitano
 Maçonaria Portuguesa -Lisboa

22 janeiro, 2012

Estrela D'Alva



Homenagem à R. Loja Estrela D'Alva - G.O.L - Grande Oriente Lusitano - Lisboa * Portugal pela comemoração do seu 103 Aniversário 

Interpretação da Autora:

No centro da criação do Universo, os 5 elementos - a matéria, o espírito, a alma, a força e a vida – emerge o Homem com os 5 sentidos, iluminado pelo conhecimento, irradia Luz, com zelo e fervor.

De braços abertos e pernas afastadas, regenerado e pronto para partir na estrada luminosa, a Luz que ilumina os livres-pensadores, a eterna vigilância e a protecção objectiva do G.A.D.U.
O impulso que leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal factor de progresso.

Sempre pautado pela Temperança, Doçura, Lealdade e Sabedoria na senda da Perfeição, construindo assim uma Obra de Luz, tal, como é a Maçonaria.
                                                                               
Carmen-Lara
15 de Dezembro de 2011.




Técnica Mista s/ Tela
40x40 2011

02 janeiro, 2012

Arte maçônica e visão interior por José Maurício Guimarães




Arte maçônica e visão interior José Maurício Guimarães No último dia 6 de dezembro recebi, vindo de Portugal e com delicada dedicatória, o livro de Carmen Lara Alexandre intitulado "Arte Maçónica numa Visão Profana". Desde 2008 acompanho o trabalho corajoso de Carmen Lara. Um oceano nos separa, desde o idioma (que deveria ser o mesmo, daí o acento agudo em 'maçónico', que entre nós é circunflexo) até o fato de que Carmen faz uma leitura da Maçonaria pelo prisma multifacetado das artes. Artista plástica e escritora, ela define sua obra como o resultado daquilo que interiorizou em espírito. É forçoso concordarmos que, em se tratando de Iniciação, é o espírito que vivifica; a letra e o formalismo matam. Em contato com a obra de Carmem, percebemos que ela vai além da "singela perspectiva profana". No sentido iniciático, profano não é - ao contrário do que muitos pensam e ensinam - algo ou alguém que esteja "fora do templo" (pro+fanum). Não! o profano, aqui, é característica do elemento não pertencente ao âmbito formal onde a realização está sujeita às intempéries da incivilidade. Num mundo obscuro, onde alguns pseudo-iniciados vivem de ofender, afrontar, macular e transgredir os valores da sociedade, o olhar culto e espiritualizado volta-se para a Instrução ministrada pela Arte que, seguramente, tem ouvidos para a Voz do Silêncio. Neste aspecto, Carmen Lara é absolutamente precisa ao descrever uma de suas telas, "Fonte de Sabedoria": "Em qualquer lugar que se ache vestígios do Mestre, - diz ela - os ouvidos dos que estiverem preparados para ouvir os seus ensinamentos se abrirão completamente, e quando os ouvidos estão preparados para ouvir, então vêm os lábios para enchê-los com Sabedoria." Enquadram-se nessa perspectiva transcendente a pintura e os textos de Carmen, carregados da reverência ao Sagrado (com Smaiúsculo) e de refinada percepção dos Mistérios do Santuário (também em maiúsculas). Os grupos fechados, cegos por pretensos e fantasiosos privilégios, tornaram-se, paradoxalmente, os autênticos "estranhos do Santuário". Enquanto isso, alguns leigos descerram as câmaras mais íntimas do mundo interior. Hoje, portanto, quando muito se fala do Sagrado e pouco dele se realiza, o pincel, o papel e a pena se transformam em instrumento de trabalho. "The pen is mightier than the sword" (a pena é mais poderosa que a espada), conforme o adágio do Mestre Maçom e Rosacruz Edward Bulwer-Lytton. Assim, a visão mística de Carmen Lara só pode ser considerada profana pelo fato de ela não ter sido formalmente iniciada em determinado dogmatismo litúrgico. Na mesma trilha situa-se um dos maiores conhecedores da Maçonaria, o escritor profano e sacerdote jesuíta, José Antonio Ferrer Benimeli. Também é profano o olhar literário e erudito de Umberto Eco quando discorre sobre a Maçonaria e outras Ordens iniciáticas. Os Século XX e XXI nos reservaram esta surpresa: estamos diante de artistas e historiadores que, longe de tratarem o assunto com irreverência ou desrespeito, impelem o pensamento em direção à verdadeira interpretação da filosofia iniciática. Iluminam, com as chamas que estão destruindo a fênix, os velhos símbolos, as lendas e os mitos do passado. Esse espaço necessitava de ser ocupado, uma vez que nem todos os iniciados se ocupam do estudo que lhes compete: estão mais ocupados com o poder mundano que as instituições talvez lhes outorgassem.Na dedicatória que Carmen Lara me faz do livro, ela testemunha e agradece e carinho com que abracei sua obra desde o início. Não me é lícito envaidecer-me disso, pois, se sou daqueles que pensam nos "segredos iniciáticos" como algo que deve ser preservado, defendo, por outro lado, que o Conhecimento que nossas Ordens preservaram merecem ser partilhados com a sociedade. Eis o único caminho para o cumprimento daquela missão de tornarmos feliz a humanidade. É através dessa convivência sem preconceitos que combateremos a ignorância e a tirania. A arte maçônica de Carmen Lara contribui nessa tarefa, alimentando, com sensibilidade, o trabalho das Ordens Iniciáticas em geral e da Maçonaria em particular. Traz isto e muito mais aos olhos de Portugal, estende-se além-mar e chega até nós, livre de preconceitos e fórmulas vazias que apenas têm aumentado a escuridão. Lembro-me, a propósito dos versos de Fernando Pessoa: "A EUROPA jaz, posta nos cotovellos: De Oriente a Occidente jaz, fitando, E toldam-lhe românticos cabellos Olhos gregos, lembrando... Fita, com olhar sphyngico e fatal, O Occidente, futuro do passado. O rosto com que fita é Portugal." (Mensagem, Brasão, Os Campos, Biblioteca Manancial, Aguilar Editores). Carmen Lara já apresentou cinco exposições individuais em Portugal e participou de outras dezessete coletivas. Mais do que este modesto artigo, os sites mantidos por ela ampliam a visão sobre sua obra e seu pensamento www.artemaconicadacarmen.blogspot.com e www.carmenlara.jimdo.com E, se vocês digitarem [arte,maconica,carmen lara] no youtube terão a oportunidade de ver as imagens que valem mais que mil palavras. Visite meu blog em http://zmauricio.blogspot.com/

05 dezembro, 2011

“Arte Maçónica Numa Visão Profana” GRÉMIO LUSITANO ACOLHE LANÇAMENTO DE LIVRO DA PINTORA CARMEN-LARA • Prefácio de António Arnaut














 






NOTA DE IMPRENSA

“Arte Maçónica Numa Visão Profana”

GRÉMIO LUSITANO ACOLHE LANÇAMENTO
DE LIVRO DA PINTORA CARMEN-LARA

• Prefácio de António Arnaut

O livro “Arte Maçónica Numa Visão Profana”, de autoria de Carmen-Lara e prefaciado por António Arnaut, vai ser lançado no Grémio Lusitano (rua do Grémio, 25), no próximo dia 13, às 18h30.
António Arnaut, num douto preâmbulo, considera que “servindo-se habilmente da simbologia maçónica, Carmen-Lara soube combinar na paleta da sua imaginação as tintas que deram forma e cor ao “espírito” que se exala, como um suspiro de amor, destas 33 telas que vieram enriquecer a arte maçónica”.
Solicitada a enquadrar esta obra, diz Carmen-Lara: “Pretendo construir uma ponte entre o mundo profano e o mundo maçónico. De uma forma suave e subtil, pretendo também construir uma verdadeira ponte de passagem do mundo profano para o verdadeiro Conhecimento, suscitando o interesse para a pesquisa, assim contribuindo para a desmistificação de alguns conceitos errados no mundo profano, consequentes de um estado de desconhecimento.”


O Livro está à venda em:

1-Sítio do Livro on-line:

http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/arte-maconica/9789892027012/

2-Livraria Barata – Av. Roma - Lisboa


Carmen-Lara
       

02 dezembro, 2011

"O Génesis"



O estado ideal e definitivo da matéria é atingido quando os elementos são ordenados segundo os graus da sua densidade: (do interior para o exterior) Terra, Água, Ar e Fogo. No centro, surge o Sol, o ouro.

Fonte: O Museu hermético / Alquimia & Misticismo de Alexander Roob

Técnica mista s/tela - 45x35 2011

16 novembro, 2011

15 novembro, 2011

"Terra, Água, Ar e Fogo"



“Os quatro elementos: Terra, Água, Ar e Fogo”, correspondem a 4 fases da Obra e a 4 graus do Fogo”
“Com Aristóteles, a prima matéria foi associada às quatro qualidades: seco, frio, humidade e calor, formando assim os 4 elementos. Na medida bem que o homem manipula estas propriedades, é também possível alterar as estruturas elementares da matéria e transmutá-la.”
“Segundo uma lei atribuída a Pitágoras, o espectro de todas as possibilidades terrenas está associado ao número quatro. O quinto elemento aristotélico, a subtil quintessência, só se encontra pois no céu superior do fogo divino. O objectivo de todos os alquimistas era trazer esse quinto elemento para a terra através das repetidas transmutações que o seu trabalho implicava. O que se traduziu na frequente destilação do álcool, o espírito do vinho, ou na concepção da luz divina presente no sal.”
“O texto grego mais antigo de teor alquimista, sob o título programático de Physica Kai Mystika (das coisas naturais e das coisas ocultas), subdivide já a Opus Magnum em quatro fases, de acordo com as cores que apresentam: Negro (Nigredo), o Branco (Albedo), o Amarelo (Citrinitas), e o Vermelho (Rubedo).
Esta classificação perdurou de um modo geral ao longo de toda a história da alquimia, com variantes pouco significativas.”

Fonte: O Museu hermético / Alquimia & Misticismo de Alexander Roob

23 abril, 2011

24 março, 2011

17 março, 2011

"Aurora"




“Aurora”

“Vira-te para mim com todo o teu coração e não me desprezes por ser negra e escura, porque foi o sol que me tisnou, e as profundezas sombrias cobriram-me o rosto”

Esta obra representa a Sophia lunar, que tendo descido até à matéria ficou prisioneira dela.

No Cântico de Salomão diz ser tão negra como as filhas de Cedar: “ Não olhem para mim, porque sou negra, porque o sol olhou para mim.”


Fim da Noite (55x65)







































“Tempo Sombrio”

“(…) Assim a Madrugada no auge do vermelho é o fim de toda a escuridão e a expulsão da noite, esse tempo sombrio com o qual nos confrontamos se nos aventurarmos nele e não tivermos cautela.”


09 março, 2011

CONVITE EXPOSIÇÃO ARTE MAÇÓNICA 25 DE MARÇO NO MUSEU DA REPÚBLICA E DA RESISTÊNCIA * LISBOA










Estimados Amigos e Amigos dos Amigos,



É com muita alegria e empenho, que realizamos mais uma exposição sobre a Arte de Viver Maçónicamente. Esta exposição complementa-se com uma conferência: Maçonaria na Construção do Homem e Humanidade: Símbolos e Formas.

Será certamente um fim de tarde notável, contamos com a presença do Grão-Mestre, do Past-Grão-Mestre do Grande Oriente Ibérico e Mestres Maçons que irão desenvolver o tema da exposição em conferência e assim contribuir para o enriquecimento de todos nós.

Tudo acontecerá num ambiente de Fraternidade, seremos recebidos com um Porto de Honra, sumos, água, salgados e doces ao som de “Mozart e a Flauta Mágica”.

Serão todos muito bem vindos.

Carmen-Lara




14 fevereiro, 2011

A Chave



Dimensões: 75x95
Técnica: Mista s/ Tela
Ano: 2011


Flor de Lótus

A Flor de Lótus é o símbolo supremo do Cosmo e do Ser Humano, determinando assim, Pureza e Perfeição Humana.
Mantém a sua temperatura em torno de 35 graus, possui um sistema de auto-regulação de calor, como os seres humanos e os mamíferos.
Suas Folhas, têm a capacidade de repelir poeiras e microrganismos.
A Flor de Lótus cresce e desenvolve-se na escuridão do lodo, emergindo para a superfície, abrindo as suas flores, permanece imaculada da água e da terra.


Lótus Azul

Lótus Azul:
Representa a vitória do espírito sobre os sentidos. É a vitória da inteligência, sabedoria e conhecimento. A Lotus azul nunca está totalmente aberta e seu miolo nunca é visto.






Dimensões: 30x30
Técnica: Mista s/Tela
Ano: 2011


Publico para deleite de todos os leitores, este lindo poema, que uma amiga escreveu, inspirada na lenda da Flor de Lótus

Cada flor tem a sua vida.
Cada Flor tem várias cores.
Cada flor tem a sua história a sua lenda.
Cada flor prima pelos seus amores.

Ao ler tão maravilhosa lenda.
Por esta flor fiquei apaixonada.
Conhecia mas não dava o devido valor.
Só depois de ler a sua lenda encantada.

Sua lenda me tocou profundamente.
Da maneira como foi geradada.
Foi gerada pelas quatro forças divinas.
Num simples lago foi abencoada.

Suas raízes aem fortalecidas.

Do mais puro lodo e lama.
Sua haste na água, cristalina.
Será sempre mergulhada.
Com a suavidade da brisa do ar.
As suas folhas e flores, serão tonificadas.

Com o calor do fogo terá sempre.
As mais formosas cores.
Será uma flor de eternos valores.
Que por muitos será uma beleza Imaculada.

O sol ao ver tamanha, bondade, não quiz ficar atrás.
Abencoou-a com o seu dom especial.
Para dar entrada como uma rainha.
E para o mundo ser um a flor espiritual.

Serviu para o homem como simbolo.

Do amor, dignidade, paixão, pureza e perfeição.
Sua força divina é emergida das águas lodosas.
Do mais profundo, do mais elevado, do mais puro.
Da mais alta escuridão, e da mais viva e eterna luz.
É olhada por muitos com respeito e veneração.



Tua beleza, tua Luz, tua força.
Será para mim uma referência.

De Inspiração Coragem e Amor.
Desabrocharás teus lindos botões.
Em forma de um simples coração.
Na mais eterna e purificada flor.

Lotus és uma rara e preciosa Jóia.
És a rainha da perfeição.
Serás sempre a minha luz.
Dentro do meu pobre coração.


Fátima Lopes 16 - Fevereiro - 2011 -- 1h35m

Direitos reservados

Lótus Branca

Lótus Branca:
Representa a total pureza da mente e perfeição espiritual






Lótus Vermelha

Lótus Vermelha:
Simboliza a natureza original do coração. É a Lótus de muitas qualidades do coração, incluindo o amor, compaixão e paixão



Lenda da Flor de Lótus:

Lenda da Flor de Lótus:

Certo dia, à margem de um tranqüilo lago solitário, a cuja margem se erguiam frondosas árvores com perfumadas flores de mil cores, e coalhadas de ninhos onde aves canoras chilreavam, encontraram-se quatro elementos irmãos: o Fogo, o Ar, a Água e a Terra.

- Quanto tempo sem nos vermos em nossa nudez primitiva - disse o fogo cheio de entusiasmo, como é de sua natureza.

É verdade - disse o ar. - É um destino bem curioso o nosso. À custa de tanto nos prestarmos para construir formas e mais formas, tornamo-nos escravos de nossa obra e perdemos a nossa liberdade.

- Não te queixes - disse a água -, pois estamos obedecendo à Lei, e é um Divino Prazer servir à Criação. Por outro lado, não perdemos nossa liberdade; tu corres de um lado para outro, à tua vontade; o irmão fogo, entra e sai por toda parte servindo a vida e a morte. Eu faço o mesmo.

- Em todo o caso, sou eu quem deveria me queixar - disse a terra - pois estou sempre imóvel, e mesmo sem minha vontade, dou voltas e mais voltas, sem descansar no mesmo espaço.

- Não entristeçais minha felicidade ao ver-nos - tornou a dizer o fogo - com discussões supérfluas. É melhor festejarmos estes momentos em que nos encontrarmos fora da forma. Regozijemo-nos à sombra destas árvores e à margem deste lago formado pela nossa união.

Todos o aplaudiram e se entregaram ao mais feliz companheirismo. Cada um contou o que havia feito durante sua longa ausência, as maravilhas que tinham construído e destruído. Cada um se orgulhou de se haver prestado para que a Vida se manifestasse através de formas sempre mais belas e mais perfeitas. E mais se regozijaram, pensando na multidão de vezes que se uniram fragmentariamente para o seu trabalho. Em meio de tão grande alegria, existia uma nuvem: o homem. Ah! como ele era ingrato. Haviam-no construído com seus mais perfeitos e puros materiais, e o homem abusava deles, perdendo-os. Tiveram desejo de retirar sua cooperação e privá-lo de realizar suas experiências no plano físico.

Porém a nuvem dissipou-se e a alegria voltou a reinar entre os quatro irmãos. Aproximando-se o momento de se separarem, pensaram em deixar uma recordação que perpetuasse através das idades a felicidade de seu encontro. Resolveram criar alguma coisa especial que, composta de fragmentos de cada um deles harmonicamente combinados, fosse também a expressão de suas diferenças e independência, e servisse de símbolo e exemplo para o homem. Houve muitos projetos que foram abandonados por serem incompletos e insuficientes. Por fim, refletindo-se no lago, os quatro disseram: - E se construíssemos uma planta cujas raízes estivessem no fundo do lago, a haste na água e as folhas e flores fora dela? - A ideia pareceu digna de experiência. Eu porei as melhores forças de minhas entranhas - disse a terra - e alimentarei suas raízes. - Eu porei as melhores linfas de meus seios - disse a água - e farei crescer sua haste. - Eu porei minhas melhores brisas - disse o ar - e tonificarei a planta. - Eu porei todo o rneu calor - disse o fogo - para dar às suas corolas as mais formosas cores.

Dito e feito. Os quatro irmãos começaram a sua obra. Fibra sobre fibra foram construídas as raízes, a haste, as folhas e as flores. O sol abençoou-a e a planta deu entrada na flora regional, saudada como rainha.

Quando os quatro elementos se separaram, a Flor de Lótus brilhava no lago em sua beleza imaculada, e servia para o homem como símbolo da pureza e perfeição humana.
Fonte(s):
http://www.flordelotus.eu/content/view/1…

08 junho, 2010

Convite Exposição Aniversário da morte de Fernando Pessoa

Tenho o prazer de convidar para a Exposição Colectiva de Artes Plásticas e Internacional de Arte Postal “Aniversário de Fernando Pessoa”, que se realiza no próximo dia 14 de Junho pelas 19h, no Museu da República e Resistência – Espaço Grandella – Estrada de Benfica 419 – 1500 Lisboa.
A exposição estará patente ao público até dia 30 de Junho.
A sessão de Abertura contará com uma sessão de poesia por: Joaquim Evónio.
Irá ainda haver uma pequena palestra sobre o Fernando Pessoa pelo seu sobrinho Dr. Luís Rosa Dias

Participam os seguintes artistas:
Carruço, Carmen Lara, Carlos Gomes, H. Mourato, Fernando Infante do Carmo, David Marques, António Sem, Paulo Prates, Theia Roiz, Marco Ayres, Henrique Tigo, entre outros.

23 maio, 2010

Fernando Pessoa




Descrição da Obra:
Acrílico s/ Tela –65x55 (2010)
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"Torna-me puro como a água e alto como o céu. Que não haja lama na estrada dos meus pensamentos nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos. Faze com que eu saiba amar os outros como irmãos e servir-te como um pai."

Fernando Pessoa


Description:
Acrylic on canvas – 55X65 (2010)


Árvore da Vida * The Tree of the Life * Árbol de la Vida


Homenagem ao Bar do Além - Alenquer



Description:
Acrylic on canvas – 40x100 (2010)